quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Famosos conferem estreia de peça de Lília Cabral

Lília Cabral, Leopoldo Pacheco e o resto do elenco da peça "Maria de Caritó" receberam os amigos, na noite desta quarta-feira, para a pré-estreia do espetáculo. No ar como Gustavo, em "Ti-ti-ti", Leopoldo foi prestigiado pela mulher e pelo filho da ficção, os atores Giulia Gam e Castro.
Foto: Ag News
Foto: Ag News
Além deles, Claudia Jimenez, Marcelo Serrado, Helena Ranaldi, Natália do Valle, Paula Burlamaqui, entre outros, conferiram de perto o novo trabalho dos artistas.

Sesi oferece oficina de Construção de Bonecos para Teatro em São Luís

Nos dias 25 e 26 de setembro, São Luís recebe o projeto SESI Bonecos do Brasil 2010, série de espetáculos gratuitos de teatro de bonecos apresentados por 11 companhias de oito estados do Brasil. Antecipando as atividades lúdicas, o projeto oferece oficina gratuita para artistas e amantes da arte de manipular e dar vida a bonecos entre os dias 20 e 24 de setembro. A oficina é destinada a estudantes e profissionais de artes cênicas ou plásticas e terá como tema “Metodologia de Construção de Bonecos para Teatro”.
A carga horária é de 18h/ aula distribuídas em 5 dias, sob a batuta da marionetista, atriz e diretora Beatriz Apocalypse, presidente do museu Giramundo de Bonecos, companhia mineira com 40 anos de atuação. A oficina é indicada para estudantes de artes cênicas e arte-educadores, além de profissionais de teatro (bonequeiros, atores, performers e artistas plásticos). No total serão 60 vagas e as inscrições e outrs informações podem ser feitas no 1º andar - Cohama - Núcleo de Cultura - Contato: Josimael/Igilza: tel.: (98) 2109-1858 E-mail: josimaelcaldas@fiema.com.br.
Oficina gratuita de Metodologia de Construção de Bonecos para Teatro
A instrutora – Beatriz Apocalypse
Beatriz Apocalypse é marionetista, diretora de cena, atriz e diretora de espetáculos. Cursou Belas-Artes na Escola Guignard e se encantou com o mundo dos bonecos. Desde 1985, atuou como manipuladora de bonecos e objetos em 23 espetáculos do Grupo Giramundo, entre eles Pinocchio, A Bela Adormecida, Auto das Pastorinhas e Giz. Atualmente, Beatriz é presidente do Museu Giramundo.
Quem participa: As inscrições estão abertas para estudantes de Artes Cênicas e
profissionais do teatro - bonequeiros, atores, performers e artistas plásticos.
Arte-educadores com alguma prática em teatro ou artes plásticas também fazem
parte do público-alvo.
Carga horária: 18 horas em 5 diasDatas: 20 e 21/09, das 14h às 17h, e 22,23 e 24/09, das 14h às 18hCapacidade: 60 alunosLocal: Av. Gerônimo de Albuquerque, s/n – Ed. Casa da Indústria, 5º andar – Cohama
FONTE: Jornal Pequeno 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma linda quase mulher e Compassos aos pés do mestre na programação do TAA

Compassos aos pés do mestre
Espetáculo de dança contemporânea gospel para gravação de DVD, da Igreja Batista Getsêmani. (SL).
Dia 15 (quarta) às 18h
Produção: Igreja Batista Getsêmani
Ingressos: Somente para convidados
Indicação: LIVRE
Duração: 3h
Uma linda quase mulher
Espetáculo de teatro de humor com elenco maranhense da Companhia Deixa de Bobagem, 11 anos em cartaz. (SL).
Dias 18 (sábado) e 19 (domingo), às 20h
Produção: Erivelto Viana
Ingressos:       Platéia - R$ 35,00
Frisa e Camarote      R$ 30,00
Balcão e Galeria       R$ 25,00
Indicação: 14 anos
Duração:   120 min
** Ingressos à venda na bilheteria do TAA, de terça a domingo a partir das 14h.
Obs: Os ingressos serão colocados à venda em conformidade com a Lei Municipal nº 4.729 de 28 de dezembro de 2006 (Lei da Meia-Entrada) segundo a qual 1/3 (um terço) dos bilhetes de qualquer ordem da platéia deverão ser disponibilizados para a meia-entrada para estudantes com carteira e idosos (60 anos). Os estudantes devem apresentar a carteira no ato da compra do ingresso e na entrada para o espetáculo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ESPETÁCULO VIVER É ADAPTAR-SE CIRCULARÁ COM APOIO DO MINISTÉRIO DA CULTURA

POR ZEZINHO CASANOVA
A Companhia Curupirade artes Cênicas vem se destacando na área de teatro como o grupo que vem levando mais longe o nome de Bacabal de maneira positiva e prazeirosa, seu  espetáculo Viver é adaptar-se ganha mais uma vez notoriedade nacional, o mesmo foi contemplado no Edital do Programa Mais Cultura de Apoio a Micropeojetos na Amazônia Legal uma realização do Ministério da cultura com apoio dos governos da região.
Há um ano em cartaz o mesmo já fez cerca de 12 apresentações em Bacabal e Codó e São Luis, mas sem nenhuma infra estrutura, agora com o  apoio do governo Federal o grupo prepara-se para circular em pelo menos cinco municipios maranheses que fazem parte da Amazônia Legal, issso depois de serem desrespeitados, ignorados pelos gestores bacabalenses por tres vezes que procurados pelos produtores do espetáculo Zezinho Casanova e Lúcia correia nunhuma atenção deram aos artistas locais.
Além de receberem o espetaculo com ingressos com preços scessiveis, os mumicipios pór onde a trupe circular receberao palestras de motivação para pessoas com deficiencia e seus cuidadores e também palestra sobre Acessibilidadde Cultural.
Ao todo, foram selecionados 928 projetos de artistas, grupos artísticos independentes. O primeiro edital da pasta destinado à Amazônia Legal recebeu 2.702 propostas e superou as expectativas, devido ao grande número de projetos selecionados. A meta inicial era atender cerca de 770 iniciativas por meio de financiamento não-reembolsável. No entanto, muitos projetos não atingiram o teto de 35 salários mínimos, valor máximo estabelecido no edital. Assim, foi possível ampliar o número de beneficiados.dentes e produtores culturais da região amazônica, totalizando investimento de R$ 13,713 milhões do MinC.Foram selecionados projetos em todos os nove estados da região amazônica: 37 do Acre, 15 do Amapá, 91 do Amazonas, 198 do Maranhão, 166 do Mato Grosso, 175 do Pará, 58 de Rondônia, 29 de Roraima e 159 do Tocantins.
Lúcia Correia, Madaleny Costa e Costa Filho no Teatro Alcione Nazaré - São Luis

A trama do spetáculo contemplado pelo Minc. mostra, de forma engraçada, situações comuns que ocorrem no cotidiano das pessoas com deficiência, como automóveis estacionados em cima das rampas ou em outros locais reservados. "A ideia surgiu da necessidade de chamar a atenção da sociedade para um fato: de que existem pessoas com deficiência e que elas precisam de respeito. Faço trabalhos sociais e tenho ministrado palestras para algumas universidades sobre a inclusão. Todas essas ações ajudam, mas um espetáculo é muito mais eficiente", diz Zezinho.
Mesmo fazendo um bom trabalho, a Cia tem sofrido com a falta de incentivo governamental. "Procuramos os gestores locais, mas eles fecharam todas as portas. Bacabal pode ser considerada a cidade cemitério das artes no Maranhão. Não há nenhuma política pública para atender artistas e produtores culturais, imaginem as pessoas com deficiência!", enfatiza Zezinho.
Apesar dos obstáculos, a Companhia Curupira de Artes Cênicas continua com seus planos. O grupo também faz teatro com bonecos e trata de questões ligadas às pessoas com deficiência no trânsito, por exemplo. Outro projeto em andamento é um espetáculo que fala sobre temas po lêmicos como doações de órgãos e o tratamento com células-tronco. A peça trará informações para a sociedade e contará com personagens e atores com deficiência."Cada dia que passa temos a convicção que nossa peça faz um bem incalculável para as pessoas que têm a oportunidade de assistir. Elas saem do teatro como multiplicadores da ideia. Isso nos dá a certeza e o desejo de não parar de divulgar essa boa mensagem", ressalta uma das responsáveis pela Companhia Curupira de Artes Cênicas, Lúcia Correia.
 Os atores da companhia sentem-se valorizados com a aprovação do projeto, Costa Filho, Madylene Costa, Lúcia Correia, Clemilson Cruz, Laiza Hawitt, Roger Frncê, José Wilquer eRosana Alves agradecem à REBAC - Rede Bacabalense de Cultura que assessorou o grupo na elaboração do projeto.Ação do Programa Mais Cultura, o edital Microprojetos para Amazônia Legal visa fortalecer e apoiar a diversidade cultural da região amazônica. As propostas contempladas têm como beneficiários ou proponentes jovens entre 17 e 29 anos que residem na região., Mesmo sem o apoio das  autoridades locais, Bacabal Deve ter orgulho dos sesu artistas e produores culturais.

Zezinho  Casanova com dados do MinC. e Revista Sentidos Ed. 57 e 58

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Saiba como será a montagem de Aderbal Freire-Filho para 'Orfeu',

´FONTE:O Globo

 

RIO - Aderbal Freire-Filho não se contém. Diante do palco, sentado numa cadeira ou de pé, age como um maestro. A cada cena ou diálogo, seus braços se erguem em movimentos ora expansivos e longos, ora curtos, angulados e nervosos. Aponta para um, chama outro à conversa, indica posições, pede atenção, faz repetir cenas e sobe ao tablado para ajudar o elenco a materializar seu jogo incessante de gestos.

Há mais de dois meses é assim. O diretor não para. E, quando para, a ansiedade com a estreia de "Orfeu", nesta quinta-feira, no Canecão, se torna evidente. Assim como a expressão de cansaço em seu rosto e a excitação com o desafio de recriar a montagem clássica que uniu Vinicius de Moraes e Tom Jobim pela primeira vez. Cinquenta e quatro anos após a estreia de "Orfeu da Conceição", num Teatro Municipal ornamentado com cenários de Oscar Niemeyer, Aderbal comanda 18 jovens atores negros na encenação da ópera greco-carioca escrita pelo poeta e musicada pelo maestro da bossa nova.

- Vinicius procurava um compositor para escrever as canções da peça, e foi assim que conheceu o Tom. Eles poderiam ter feito o trabalho e nunca mais se encontrado. Hoje sabemos que foi ali que se formou uma das parcerias mais importantes da História da música brasileira - diz Aderbal. - Compuseram para essa peça, e depois dela, verdadeiras obras-primas, como "A felicidade", "Se todos fossem iguais a você", "Lamento do morro"... Além dessas, incluímos outras canções feitas posteriormente, como "Chora coração", que cabe especialmente numa das cenas. Algumas parecem ter sido criadas para a montagem, é como se fossem uma extensão.

Muito antes da chegada de Aderbal - e das duas encenações realizadas por Haroldo Costa nos anos 90, e da montagem dirigida por Leo Jusi em 1956 -, tudo começou numa noite de verão em 1942. Vinicius de Moraes acabara de chegar à casa do pintor Carlos Leão, ao pé do Morro do Cavalão, em Niterói. Na estante do anfitrião, deparou-se com um libreto da ópera "Orfeu e Eurídice", de Gluck. O poeta não pestanejou. Retirou o livro da coleção e chafurdou na poltrona devorando suas linhas. Da janela ao lado, o morro ressoava uma batucada. Aproximava-se o carnaval. No relógio, passava da meia-noite. E o poetinha, numa única madrugada, destrinchou um rascunho que, às primeiras horas do dia, lançava-se como o primeiro ato de um "poema em forma de teatro", como hoje classifica Aderbal.

- Orfeu sempre me interessou por causa do negócio do poeta músico, do poeta total, né? - relatou Vinicius, em depoimento ao MIS, em 1967. - E, depois, por causa da relação sublime do amor dele por Eurídice. As duas ideias se fundiram. Eu senti o morro negro numa série daqueles elementos. As paixões, a música, a poesia...

Agora com direção musical de Jaques Morelenbaum e Jaime Alem, Orfeu é um sambista que vive no morro. Filho de um músico e de uma lavadeira, acredita ser capaz de vencer todas as adversidades através do poder da música. Ao se apaixonar por Eurídice, acaba por despertar o ciúme e o desejo de vingança em Mira, sua ex-namorada, e em Aristeu, que, apaixonado por Eurídice, decide matá-la no último dia de carnaval. Após descer o morro em busca de Eurídice, já morta, Orfeu retorna à favela, onde é assassinado por Mira e por outras de suas ex-amantes. Ao contrário de um roteiro de cinema, como os realizados pelo diretor francês Marcel Camus ("Orfeu negro", 1959) e por Cacá Diegues ("Orfeu", 1999), Aderbal não mexe no núcleo original do texto. Prefere destacar a natureza clássica da tragédia deixada por Vinicius, e cria variantes que reforçam o tom dominante da peça.

- Não criei novos personagens, diálogos, cenas ou conflitos dentro do texto, mas construí uma dramaturgia no entorno. Não chamo o meu trabalho de adaptação, é diferente do que foi feito no cinema - explica o diretor. - Originalmente, a peça tinha um coro e um corifeu. O coro agora são os amigos do poeta, e o corifeu é o poeta. Criei diálogos e cenas para esses amigos. Boa parte do que o poeta diz são versos do Vinicius. Pus em cena sonetos, canções e diálogos nos espaços onde a peça permite. São intervenções que dialogam com o original, mas não o modificam.

Teatro Artur Azevedo apresenta Uma Linda Quase Mulher nesta terça

Espetáculo de teatro de humor com elenco maranhense da Companhia Deixa de Bobagem, 11 anos em cartaz. (SL).
Dias 7(terça) e 8 (quarta) às 20h

Produção: Erivelto Viana

Ingressos: Platéia    R$ 35,00

Frisa e Camarote      R$ 30,00

Balcão e Galeria      R$ 25,00

Indicação: 14 anos

Duração:  120 min



** Ingressos à venda na bilheteria do TAA, de terça a domingo a partir das 14h.

Obs: Os ingressos serão colocados à venda em conformidade com a Lei Municipal nº 4.729 de 28 de dezembro de 2006 (Lei da Meia-Entrada) segundo a qual 1/3 (um terço) dos bilhetes de qualquer ordem da plateia deverão ser disponibilizados para a meia-entrada para estudantes com carteira e idosos (60 anos). Os estudantes devem apresentar a carteira no ato da compra do ingresso e na entrada para o espetáculo.