sábado, 11 de dezembro de 2010
Fazend’Arte comemora 15 anos com adaptação de A Peste
O romance, publicado em 1947, coloca o homem frente à situação que mais o assusta: a morte. A monótona Oran, pequena cidade da Argélia, é surpreendida por ratos que agonizam por toda parte. De explicação desconhecida, a doença atinge os moradores, provocando horror generalizado e mortes.
“Ninguém está imune a ela”. A frase é repetida pela cantora de cabaré, na adaptação maranhense, que projeta os problemas da realidade brasileira para atualizar a obra de Camus. “O espetáculo alerta para os vários tipos de peste que assolam a humanidade, mostrando nossa vulnerabilidade diante delas”, diz o autor e diretor, Inaldo Lisboa, que coordena o projeto pedagógico de teatro há 15 anos.
Bodas
Os espetáculos do Fazen’darte, há 15 anos, são construídos em grupo, em um processo de interação entre professor e alunos-atores. Os estudantes são estimulados a pesquisar o assunto e produzir cenas a partir de suas percepções. Eles também colaboram com a caracterização, cenografia e figurinos. Outro destaque são os musicais, executados ao vivo, por alunos-músicos.
Coordenado pelo professor Inaldo Lisboa, o grupo já acumula a montagem de vários espetáculo e prêmios, além da participação em eventos municipais, estaduais e interestaduais. Em 2006, o grupo apresentou o espetáculo “Moderniscravizando”, que tinha como temática o trabalho escravo no Brasil contemporâneo. A peça recebeu os prêmios de melhor espetáculo, melhor direção e melhor cenografia no Festival Maranhense de Teatro Estudantil.
No ano de 2007, Fazend’Arte apresentou o espetáculo “A Cabeça Bem-Feita”. A peça era uma tragicomédia feita a partir da livre adaptação do livro homônimo do pensador francês Edgar Morin, responsável pela sistematização da teoria da complexidade. O grupo apresentou, em 2008, o espetáculo fruto de pesquisas feitas a partir da problemática ambiental enfrentada pelo rio da Prata, que tem sua nascente dentro da área do Campus Maracanã. A peça recebeu o título de “Rio da Prata”. Em 2009, após pesquisar e estudar a temática do fogo, o grupo criou o espetáculo “É Fogo!”
SERVIÇO
Espetáculo: A Peste e outras Pestes
Texto Adaptado e Direção: Inaldo Lisboa
Direção Musical: Flávio Níguel
Local: Teatro João do Vale
Quando: Terça-feira (14)
Ingressos: R$ 5,00
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Crianças encenam apelo em prol do meio ambiente no Artur Azevedo
Os alunos pesquisaram temas como animais e a vida no planeta antes de encenar a montagem com cunho ecológico. |
Peça Infantil: “Cuida do Planeta para Mim”
Elenco: Alunos da Educação Infantil do Centro de Ensino Vila das Letras
Local: Teatro Arthur Azevedo
Data: 07.12.2010 (Terça-Feira)
Hora: 19h00
ÚNICA SESSÃO - SOMENTE PARA CONVIDADOS
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
IX Encontro de Teatro de São Luís começa nesta quarta-feira
A partir de quarta-feira (24) até domingo (28), o Grupo Universitário de Teatro (GUT) realizará o IX Encontro de Teatro de São Luís em Comunidades da capital e dos municípios de São José de Ribamar e Paço do Lumiar. O encontro promoverá espetáculos interativos gratuitos, oficinas, animações e comunicações.
O IX Encontro de Teatro de São Luís é uma realização do Grupo Universitário de Teatro (GUT) da Universidade Federal do Maranhão e conta com apoio cultural do Sesc, Departamento de Assuntos Culturais da Pró-Reitoria de Extensão, Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Gráfica Universitária, Departamento de Artes, Universidade FM e Assessoria de Comunicação da UFMA.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Projeto visa resgatar a história do teatro Arthur Azevedo
Segundo o diretor do Teatro Arthur Azevedo (TAA), Roberto Brandão, o projeto tem como objetivo editar um catálogo com testemunhos de ex-diretores do TAA, bailarinos, músicos, produtores culturais e diretores de espetáculos sobre a história do teatro, o segundo mais antigo em atividade.
FONTE: O Imparcial
sábado, 6 de novembro de 2010
Festival de Teatro Estudantil será realizado no início de 2011
A decisão de realizar o evento em 2011 foi tomada pelos organizadores do Festival. Entre as principais razões estão as agendas de espetáculos dos teatros Arthur Azevedo, João do Vale e Alcione Nazareth, acontecerão o evento. "Estamos em uma fase de reorganização e se optássemos por realizar o Festival neste momento poderíamos não fazer uma festa como a que queremos", diz o diretor do Cacem, Domingos Tourinho.
Essa edição será a 15ª do Festival Maranhense de Teatro Estudantil. "Daí queremos realizar um evento ainda maior que os anteriores. Queremos comemorar o sucesso do projeto, que consegue reunir diversos estudantes e professores, que se envolvem com as atividades do Festival", acrescenta Tourinho.
Inovações - De acordo com o diretor do Cacem, muitas novidades que foram programadas para este festival estão confirmadas. Como principal destaca-se o caráter não-competitivo desta edição. Todas as peças serão encenadas em caráter de amostragem do trabalho. "Essa forma de realizar festivais já é comum em diversos locais do Brasil. Decidimos adotá-la este ano para ampliar a participação das escolas. Queremos realizar uma festa ainda maior que nos anos anteriores", justifica, lembrando que a decisão pelo caráter não-competitivo deste festival foi tomada em conjunto com professores de escolas públicas e particulares.
Segundo Tourinho, a opção pela amostragem de trabalhos está sendo festejado, sobretudo, por estudantes de escolas públicas que, diz o diretor, alegam que as instituições de ensino privadas têm maiores chances de vencer as competições. "Eles falam que estudantes da rede particular têm maiores condições financeiras de apresentarem peças mais bem elaboradas".
A modalidade não-competitiva, ainda, pode ampliar a participação de escolas de outras cidades maranhenses, diz Tourinho. Ele conta que já está em contato direto com diversos agentes culturais de Alcântara, Arari, Itapecuru Mirim, Vitória do Mearim e Codó. "Mas vamos intensificar os contatos, pois queremos o maior número possível de participantes de outras cidades. A idéia é fazer uma grande festa da inclusão", afirma.
fonte: O Imparcial
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Peça de Betty Faria é adiada para 2011 por ordens médicas
A estreia foi remarcada pelo fato de Betty Faria ter se machucado durante os ensaios da peça. Após uma ressonância, identificou-se que ela sofreu uma torção no joelho e os médicos pediram para ela ficar em repouso para não prejudicar a recuperação.
fonte: TERRA
domingo, 10 de outubro de 2010
A Primeira Atriz
Artistas engordam e emagrecem conforme a exigência do papel
Murilo Benício é exemplo da dedicação do ator: gordinho em Força-tarefa; fininho em Ti-ti-ti |
Passado o sucesso, Murilo fez questão de voltar à boa forma física. Para isso, dispensou procedimentos cirúrgicos e dietas radicais. Em março, com a namorada Guilhermina Guinle, passou uma semana no SPA 7 Voltas, em Itatiba (SP). A hospedagem para um casal no local por sete dias custa entre R$ 5.306 e R$ 6.272. “Ele veio principalmente para reeducar a alimentação”, diz a nutricionista Gisele Giraldi, que cuidou do ator. Até então, Murilo tomava refrigerante no café da manhã e dormia de estômago cheio. No cardápio light, só 1.200 calorias. Chá e água estavam liberados e, entre as refeições, eram permitidos gelatina, porções de 50 gramas de frutas e, às vezes, pães. “Aqui, ele perdeu 2 quilos, quase 3. Mas foi só para ele se acostumar com a ideia da dieta”, diz Gisele.
Guilhermina ajudou a equipe do SPA na empreitada. “Como ela fazia aula de spinning, ele também passou a fazer”, conta Alexandre Silveira, coordenador da academia do local. Ainda no circuito, 30 minutos entre jumper, musculação e esteira. Alimentação controlada e malhação. Mas o ator não reclama. “Não achei que a dieta foi um sacrifício”, diz. Na corrida pelo peso ideal, Murilo se apropriou de um segredo da diva do pop, Madonna: o power plate, espécie de drenagem linfática. “Ele seguiu tudo com rigor. Só era preguiçoso para acordar cedo. Então, às vezes, malhava mais tarde”, diz Alexandre. Longe do spa, o ator cortou jantares em churrascarias e chocolate. O esforço de seis meses valeu. Até agora, perdeu 10kg. Quer se livrar de mais 3 e ficar com 73kg.
Atualmente na novela Ti-ti-ti, Benício diz que ficou admirado com sua disciplina. E seu colega de cena, Alexandre Borges, de 44 anos, também entrou na onda. “Emagrecer deu mais credibilidade para fazer o Jacques Leclair (estilista que ele interpreta na trama da Globo)”, conta Borges. “Mas as minhas roupas largas estão todas no armário, para quando engordar de novo”, brinca Alexandre. No café, ele come mamão com granola, amêndoas e castanhas. No almoço, arroz integral, legumes e grelhados. Ultimamente, tem evitado doces como pavê, seu predileto. Assim, mandou embora sete quilos e hoje está com 73kg.
Efeito ioiô
Para interpretar Cazuza, em Cazuza – O tempo não para (2004), Daniel de Oliveira (foto) emagreceu 11kg em três semanas
Tom Hanks pesava 90kg no começo das gravações de Náufrago (2000) e perdeu 20kg para filmar o fim do longa-metragem
George Clooney teve problemas nas costas por engordar cerca de 15kg e viver um agente da CIA em Syriana (2005)
As filmagens de Touro indomável (1980) foram interrompidas por quatro meses, enquanto Robert De Niro engordava 27kg
Inscrições para Festival de Teatro Estudantil encerram-se dia 20
As inscrições para o 15º Festival Maranhense de Teatro Estudantil, um dos mais importantes e consagrados eventos da agenda cultural do estado, estão abertas até o dia 20 deste mês, no Centro de Artes Cênicas do Maranhão (Rua de Santo Antônio, 161, Centro), das 14h às 20h30. O evento será realizado de 8 a 15 de novembro nos teatros Arthur Azevedo, João do Vale e Alcione Nazareth.A Secretaria de Estado da Cultura (Secma) informa que além do Centro de Artes Cênicas (Cecem), os interessados têm a opção de efetuar suas inscrições via correio ou por e-mail(cacemteatro@hotmail.com e cacem@cultura.gov.ma.br).
A Secma promete um Festival com muita inovação este ano, cujo caráter não-competitivo da edição, é uma delas. Todas as peças serão encenadas na modalidade de amostragem do trabalho, conforme explica o diretor do Cacem, Domingos Tourinho.
“Essa forma de realizar festivais já é comum em diversos locais do Brasil. Decidimos adotá-la este ano para ampliar a participação das escolas. Queremos realizar uma festa ainda maior que nos anos anteriores”, justifica, lembrando que a decisão pelo caráter não-competitivo deste festival foi tomada em conjunto com professores de escolas públicas e particulares.
Segundo Tourinho, a opção pela amostragem de trabalhos está sendo festejado, sobretudo, por estudantes de escolas públicas, ao alegarem que as instituições de ensino privadas têm maiores chances de vencer as competições. “Eles falam que estudantes da rede particular têm maiores condições financeiras de apresentarem peças mais bem elaboradas”, comentou.
A modalidade não-competitiva, ainda, pode ampliar a participação de escolas de outras cidades maranhenses, diz Tourinho. Ele conta que já está em contato direto com diversos agentes culturais de Alcântara, Arari, Itapecuru Mirim, Vitória do Mearim e Codó. “Mas vamos intensificar os contatos, pois queremos o maior número possível de participantes de outras cidades. A idéia é fazer uma grande festa da inclusão”, afirma.
O diretor do Cacem revelou, ainda, que a coordenação está pensando em outras ações inéditas para esse 15º Festival Maranhense de Teatro Estudantil. “Uma possível premiação a escolas que participaram de todas as edições pode ser uma delas. Também queremos identificar as contribuições que o Festival teve no processo educacional e, quem sabe, elaborar algum tipo de homenagem”, conta Domingos Tourinho.
Estrutura
A abertura acontece no dia 8 de novembro, em horário ainda a confirmar, no Teatro Arthur Azevedo. A peça escolhida para abrir o Festival é Educat’s, montagem com alunos do Colégio Educator, sob a coordenação do professor Sérgio Helal, que se baseou no musical Cats, do poeta, dramaturgo e crítico literário americano T. S. Eliot.
As apresentações dos grupos serão realizadas concomitantemente, de 9 a 12 de novembro no João do Vale e de 9 a 13 no Alcione Nazareth, ambos na Praia Grande, no período matutino e vespertino. “Faremos assim devido ao número de escolas que esperamos inscrever e também por que estipulamos 19h como horário-limite para finalizar as apresentações diárias”, justifica Domingos Tourinho.
Para encerrar, também no Arthur Azevedo, será apresentada a peça A peste e outras pestes, uma adaptação do romance A Peste, do escritor e filósofo francês Albert Camus. “O trabalho é dos alunos do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), sob a responsabilidade do professor Inaldo Lisboa”, informa o diretor do Cacem.
Este ano, em virtude de ser mostra não-competitiva, todos os participantes receberão certificados como premiação, além do troféu Cosme Júnior de honra ao mérito. “Mas não teremos nenhum tipo de categoria. Todos receberão”, afirma Tourinho.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
A origem da expressão "merda" no teatro
Quem vive no mundo do teatro, dificilmente não fala merda antes de entrar no palco. O que muitos não sabem, sejam aqueles que utilizam a expressão ou aqueles que por ventura as ouvem, é que desconhecem a origem da expressão.
A expressão “merda” usada no teatro surgiu na França. Um ator iria apresentar a peça mais importante de sua vida, estava nervosíssimo, pois na platéia estariam os mais importantes críticos da cidade. No percurso de sua casa ao teatro encontrou muitos obstáculos. Primeiro, deparou-se com um incêndio, teve que desviar e acabou se perdendo. Como quem tem “boca vai a Roma”, conseguiu chegar ao teatro. Na porta do teatro para completar suas asneiras, pisou em um cocô. Entrou, atuou e saiu muito feliz com a melhor atuação de sua vida.
Assim, a expressão “merda” tem o mesmo significado de boa sorte e é sempre usada antes das apresentações. Lembrando que, nunca se deve agradecer com obrigado ou de nada quando alguém lhe desejar “merda”, deve responder apenas “merda” ou ficar calado.
Portanto, merda a todos.
OUTRA TESE PARA “MERDA”:
Para quem não sabe: MUITA MERDA PRA VOCÊ! Ou apenas Merda! É assim que os atores e personas do mundo teatral desejam sorte um para o outro. Por mais que seja engraçada essa forma de querer o bem, esta frase, nascida na França de Molière, o berço do teatro moderno, vem sendo repetida a séculos por todo o mundo. Sua conotação de bonância partiu da grande quantidade de escrementos deixada pelos equinos que puxavam as carruagens que por sua vez levavam os nobres para apreciar os espetáculos teatrais, e quanto mais carruagens nos estacionamentos perante ao teatro, mais merda espalhada ao final do espetáculo e desse modo a enorme quantidade da mesma representava o quanto foi concorrido o evento daquela noite. Ao passar do tempo, a cada início de temporada o mais esperado entre os artistas envolvidos era exatamente “muita merda” espalhada por todo o redor do teatro, e assim foi se criando o hábito de desejar: MERDA! Se assim é, desejamos aqui para nossa nova coluna dedicada ao teatro exatamente isso, MERDA! aprenderam?
Espetáculo teatral pela consciência ambiental
Com a discussão sobre os três "Rs" (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), o espetáculo teatral aborda a problemática do lixo com o objetivo de sensibilizar a população de sua responsabilidade na preservação do meio ambiente para uma mudança de atitude em relação ao lixo que produz.
Segundo a produtora Renata Ievins, o fato de a peça ser apresentada há uma semana do dia das crianças foi uma coincidência. Ela enfatiza, porém, que como é um espetáculo voltado para o público infanto-juvenil, a estréia não poderia acontecer em um período melhor. “A peça já vem sendo pensada e produzida há um bom tempo e aconteceu de ter a sua estréia justamente na semana que antecede o dia das crianças, o que é ótimo, uma vez que, esse é um dos públicos que pretendemos atingir”, comenta.
A produtora ressalta também que o espetáculo pode ser levado para escolas e outras instituições voltadas para a educação ambiental. Para isso, os interessados podem entrar em contato com a companhia pelo telefone 3226-1592.
O espetáculo
A peça tem a duração de 50 minutos e é dividida em um ato e três cenas. Ao todo são sete personagens que participam da história: Repórter Onça Pintada, Âncora Arara Azul, Cachorrão Vira-lata, Geléia de Lixo Tóxico, Urubu Kaapor, Dona Cobra Jibóia e o câmera Coelho. Com uma Mensagem educativa onde a platéia é estimulada a pensar em um jogo cênico repleto de comédia, música, dança e uma sutileza que leva à emoção e ao riso espontâneo.
A discussão gira em torno do desmatamento de uma área denominada “Floresta de Todos Nós” para dá lugar a um aterro sanitário. A temática da peça leva a plateia a se questionar das atitudes em relação ao lixo que produz de forma dinâmica. Traz o público para o centro da ação, onde é convidado a participar, tornando-se cúmplice do que acontece. Com muito bom humor e uma linguagem simples e coloquial, para maior compreensão do tema e abrangência do projeto.
Os ingressos podem ser adquiridos no valor de R$ 8, no Teatro Alcione Nazaré, onde o espetáculo será apresentado, com meia entrada para estudantes.
FONTE: O Imparcial
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
A preparação do ator
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Famosos conferem estreia de peça de Lília Cabral
Foto: Ag News
Além deles, Claudia Jimenez, Marcelo Serrado, Helena Ranaldi, Natália do Valle, Paula Burlamaqui, entre outros, conferiram de perto o novo trabalho dos artistas.Sesi oferece oficina de Construção de Bonecos para Teatro em São Luís
A carga horária é de 18h/ aula distribuídas em 5 dias, sob a batuta da marionetista, atriz e diretora Beatriz Apocalypse, presidente do museu Giramundo de Bonecos, companhia mineira com 40 anos de atuação. A oficina é indicada para estudantes de artes cênicas e arte-educadores, além de profissionais de teatro (bonequeiros, atores, performers e artistas plásticos). No total serão 60 vagas e as inscrições e outrs informações podem ser feitas no 1º andar - Cohama - Núcleo de Cultura - Contato: Josimael/Igilza: tel.: (98) 2109-1858 E-mail: josimaelcaldas@fiema.com.br.
Oficina gratuita de Metodologia de Construção de Bonecos para Teatro
A instrutora – Beatriz Apocalypse
Beatriz Apocalypse é marionetista, diretora de cena, atriz e diretora de espetáculos. Cursou Belas-Artes na Escola Guignard e se encantou com o mundo dos bonecos. Desde 1985, atuou como manipuladora de bonecos e objetos em 23 espetáculos do Grupo Giramundo, entre eles Pinocchio, A Bela Adormecida, Auto das Pastorinhas e Giz. Atualmente, Beatriz é presidente do Museu Giramundo.
Quem participa: As inscrições estão abertas para estudantes de Artes Cênicas e
profissionais do teatro - bonequeiros, atores, performers e artistas plásticos.
Arte-educadores com alguma prática em teatro ou artes plásticas também fazem
parte do público-alvo.
Carga horária: 18 horas em 5 diasDatas: 20 e 21/09, das 14h às 17h, e 22,23 e 24/09, das 14h às 18hCapacidade: 60 alunosLocal: Av. Gerônimo de Albuquerque, s/n – Ed. Casa da Indústria, 5º andar – Cohama
FONTE: Jornal Pequeno
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Uma linda quase mulher e Compassos aos pés do mestre na programação do TAA
Espetáculo de dança contemporânea gospel para gravação de DVD, da Igreja Batista Getsêmani. (SL).
Dia 15 (quarta) às 18h
Ingressos: Somente para convidados
Indicação: LIVRE
Duração: 3h
Uma linda quase mulher
Espetáculo de teatro de humor com elenco maranhense da Companhia Deixa de Bobagem, 11 anos em cartaz. (SL).
Dias 18 (sábado) e 19 (domingo), às 20h
Produção: Erivelto Viana
Ingressos: Platéia - R$ 35,00
Frisa e Camarote R$ 30,00
Balcão e Galeria R$ 25,00
Indicação: 14 anos
Duração: 120 min
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
ESPETÁCULO VIVER É ADAPTAR-SE CIRCULARÁ COM APOIO DO MINISTÉRIO DA CULTURA
A Companhia Curupirade artes Cênicas vem se destacando na área de teatro como o grupo que vem levando mais longe o nome de Bacabal de maneira positiva e prazeirosa, seu espetáculo Viver é adaptar-se ganha mais uma vez notoriedade nacional, o mesmo foi contemplado no Edital do Programa Mais Cultura de Apoio a Micropeojetos na Amazônia Legal uma realização do Ministério da cultura com apoio dos governos da região.
Há um ano em cartaz o mesmo já fez cerca de 12 apresentações em Bacabal e Codó e São Luis, mas sem nenhuma infra estrutura, agora com o apoio do governo Federal o grupo prepara-se para circular em pelo menos cinco municipios maranheses que fazem parte da Amazônia Legal, issso depois de serem desrespeitados, ignorados pelos gestores bacabalenses por tres vezes que procurados pelos produtores do espetáculo Zezinho Casanova e Lúcia correia nunhuma atenção deram aos artistas locais.
Além de receberem o espetaculo com ingressos com preços scessiveis, os mumicipios pór onde a trupe circular receberao palestras de motivação para pessoas com deficiencia e seus cuidadores e também palestra sobre Acessibilidadde Cultural.
Ao todo, foram selecionados 928 projetos de artistas, grupos artísticos independentes. O primeiro edital da pasta destinado à Amazônia Legal recebeu 2.702 propostas e superou as expectativas, devido ao grande número de projetos selecionados. A meta inicial era atender cerca de 770 iniciativas por meio de financiamento não-reembolsável. No entanto, muitos projetos não atingiram o teto de 35 salários mínimos, valor máximo estabelecido no edital. Assim, foi possível ampliar o número de beneficiados.dentes e produtores culturais da região amazônica, totalizando investimento de R$ 13,713 milhões do MinC.Foram selecionados projetos em todos os nove estados da região amazônica: 37 do Acre, 15 do Amapá, 91 do Amazonas, 198 do Maranhão, 166 do Mato Grosso, 175 do Pará, 58 de Rondônia, 29 de Roraima e 159 do Tocantins.
Lúcia Correia, Madaleny Costa e Costa Filho no Teatro Alcione Nazaré - São Luis
A trama do spetáculo contemplado pelo Minc. mostra, de forma engraçada, situações comuns que ocorrem no cotidiano das pessoas com deficiência, como automóveis estacionados em cima das rampas ou em outros locais reservados. "A ideia surgiu da necessidade de chamar a atenção da sociedade para um fato: de que existem pessoas com deficiência e que elas precisam de respeito. Faço trabalhos sociais e tenho ministrado palestras para algumas universidades sobre a inclusão. Todas essas ações ajudam, mas um espetáculo é muito mais eficiente", diz Zezinho.
Mesmo fazendo um bom trabalho, a Cia tem sofrido com a falta de incentivo governamental. "Procuramos os gestores locais, mas eles fecharam todas as portas. Bacabal pode ser considerada a cidade cemitério das artes no Maranhão. Não há nenhuma política pública para atender artistas e produtores culturais, imaginem as pessoas com deficiência!", enfatiza Zezinho.
Apesar dos obstáculos, a Companhia Curupira de Artes Cênicas continua com seus planos. O grupo também faz teatro com bonecos e trata de questões ligadas às pessoas com deficiência no trânsito, por exemplo. Outro projeto em andamento é um espetáculo que fala sobre temas po lêmicos como doações de órgãos e o tratamento com células-tronco. A peça trará informações para a sociedade e contará com personagens e atores com deficiência."Cada dia que passa temos a convicção que nossa peça faz um bem incalculável para as pessoas que têm a oportunidade de assistir. Elas saem do teatro como multiplicadores da ideia. Isso nos dá a certeza e o desejo de não parar de divulgar essa boa mensagem", ressalta uma das responsáveis pela Companhia Curupira de Artes Cênicas, Lúcia Correia.
Os atores da companhia sentem-se valorizados com a aprovação do projeto, Costa Filho, Madylene Costa, Lúcia Correia, Clemilson Cruz, Laiza Hawitt, Roger Frncê, José Wilquer eRosana Alves agradecem à REBAC - Rede Bacabalense de Cultura que assessorou o grupo na elaboração do projeto.Ação do Programa Mais Cultura, o edital Microprojetos para Amazônia Legal visa fortalecer e apoiar a diversidade cultural da região amazônica. As propostas contempladas têm como beneficiários ou proponentes jovens entre 17 e 29 anos que residem na região., Mesmo sem o apoio das autoridades locais, Bacabal Deve ter orgulho dos sesu artistas e produores culturais.
Zezinho Casanova com dados do MinC. e Revista Sentidos Ed. 57 e 58
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Saiba como será a montagem de Aderbal Freire-Filho para 'Orfeu',
Há mais de dois meses é assim. O diretor não para. E, quando para, a ansiedade com a estreia de "Orfeu", nesta quinta-feira, no Canecão, se torna evidente. Assim como a expressão de cansaço em seu rosto e a excitação com o desafio de recriar a montagem clássica que uniu Vinicius de Moraes e Tom Jobim pela primeira vez. Cinquenta e quatro anos após a estreia de "Orfeu da Conceição", num Teatro Municipal ornamentado com cenários de Oscar Niemeyer, Aderbal comanda 18 jovens atores negros na encenação da ópera greco-carioca escrita pelo poeta e musicada pelo maestro da bossa nova.
- Vinicius procurava um compositor para escrever as canções da peça, e foi assim que conheceu o Tom. Eles poderiam ter feito o trabalho e nunca mais se encontrado. Hoje sabemos que foi ali que se formou uma das parcerias mais importantes da História da música brasileira - diz Aderbal. - Compuseram para essa peça, e depois dela, verdadeiras obras-primas, como "A felicidade", "Se todos fossem iguais a você", "Lamento do morro"... Além dessas, incluímos outras canções feitas posteriormente, como "Chora coração", que cabe especialmente numa das cenas. Algumas parecem ter sido criadas para a montagem, é como se fossem uma extensão.
Muito antes da chegada de Aderbal - e das duas encenações realizadas por Haroldo Costa nos anos 90, e da montagem dirigida por Leo Jusi em 1956 -, tudo começou numa noite de verão em 1942. Vinicius de Moraes acabara de chegar à casa do pintor Carlos Leão, ao pé do Morro do Cavalão, em Niterói. Na estante do anfitrião, deparou-se com um libreto da ópera "Orfeu e Eurídice", de Gluck. O poeta não pestanejou. Retirou o livro da coleção e chafurdou na poltrona devorando suas linhas. Da janela ao lado, o morro ressoava uma batucada. Aproximava-se o carnaval. No relógio, passava da meia-noite. E o poetinha, numa única madrugada, destrinchou um rascunho que, às primeiras horas do dia, lançava-se como o primeiro ato de um "poema em forma de teatro", como hoje classifica Aderbal.
- Orfeu sempre me interessou por causa do negócio do poeta músico, do poeta total, né? - relatou Vinicius, em depoimento ao MIS, em 1967. - E, depois, por causa da relação sublime do amor dele por Eurídice. As duas ideias se fundiram. Eu senti o morro negro numa série daqueles elementos. As paixões, a música, a poesia...
Agora com direção musical de Jaques Morelenbaum e Jaime Alem, Orfeu é um sambista que vive no morro. Filho de um músico e de uma lavadeira, acredita ser capaz de vencer todas as adversidades através do poder da música. Ao se apaixonar por Eurídice, acaba por despertar o ciúme e o desejo de vingança em Mira, sua ex-namorada, e em Aristeu, que, apaixonado por Eurídice, decide matá-la no último dia de carnaval. Após descer o morro em busca de Eurídice, já morta, Orfeu retorna à favela, onde é assassinado por Mira e por outras de suas ex-amantes. Ao contrário de um roteiro de cinema, como os realizados pelo diretor francês Marcel Camus ("Orfeu negro", 1959) e por Cacá Diegues ("Orfeu", 1999), Aderbal não mexe no núcleo original do texto. Prefere destacar a natureza clássica da tragédia deixada por Vinicius, e cria variantes que reforçam o tom dominante da peça.
- Não criei novos personagens, diálogos, cenas ou conflitos dentro do texto, mas construí uma dramaturgia no entorno. Não chamo o meu trabalho de adaptação, é diferente do que foi feito no cinema - explica o diretor. - Originalmente, a peça tinha um coro e um corifeu. O coro agora são os amigos do poeta, e o corifeu é o poeta. Criei diálogos e cenas para esses amigos. Boa parte do que o poeta diz são versos do Vinicius. Pus em cena sonetos, canções e diálogos nos espaços onde a peça permite. São intervenções que dialogam com o original, mas não o modificam.
Teatro Artur Azevedo apresenta Uma Linda Quase Mulher nesta terça
Dias 7(terça) e 8 (quarta) às 20h
Ingressos: Platéia R$ 35,00
Frisa e Camarote R$ 30,00
Balcão e Galeria R$ 25,00
Indicação: 14 anos
Duração: 120 min
terça-feira, 8 de junho de 2010
REVISTA DE CIRCULAÇÃO NACIONAL RECONHECE E VALORIZA ARTISTAS BACABALENSES
As dificuldades e o cotidiano de pessoas com deficiência são representados no palco
Por Renato Fernandes
O teatro surgiu entre 550 e 220 a.C., especialmente em Atenas, depois se espalhou por toda a área de influência grega. Com o crescimento do Império Romano, a arte cênica foi levada para terras mais distantes. Desde então, o mundo da interpretação tem atingido um bom número de adeptos, inclusive as pessoas com deficiência. Essa forma de arte tem contribuído para a reabilitação e socialização de qualquer indivíduo com deficiência. Com iniciativas que se espalham por todo o Brasil, o teatro vem conseguindo obter o seu maior objetivo que é atingir todos os públicos sem qualquer tipo de discriminação. Desde 2003, a ONG Tam Tam usa o teatro como o carro-chefe de suas iniciativas para ajudar na reabilitação de pessoas com deficiência. Em parceria com a prefeitura de Santos (SP), no espaço chamado "Espaço Sociocultural Café Teatro Rolidei", são realizados projetos envolvendo aulas de teatro, ensaios e apresentações.
O grupo já tem vários espetáculos que foram para os palcos, "As Flores de City Town" fala sobre o ciclo da vida, "Traços & Troças - Elogio à folia" conta a história do carnaval através do som das conhecidas marchinhas tradicionais e "A Terra Pode Ser Chamada de Chão" retrata assuntos sobre a relação entre o meio ambiente e o homem contemporâneo.
O elenco é composto por atores com e sem deficiência. De acordo com os organizadores, isso prestigia a integração que ocorre com todos os envolvidos nas peças, pois as pessoas com deficiência não querem uma categoria especial, elas querem ser tratadas como qualquer outro ser humano.
A ONG chegou até a ganhar um prêmio da Fundação Nacional de Artes (Funarte) por causa de seus trabalhos. Além disso, o grupo teve reconhecimento no exterior ao participar do Festival Internacional de Teatro Especial, realizado em Lisboa, capital de Portugal.
"O interessante desse festival foi ver a questão da inclusão em outro país. Em Portugal, a sociedade não está preparada, a maioria pensa que o único local adequado para as pessoas com deficiência é um hospital, mas isso não é verdade", fala o diretor Renato Di Renzo, responsável por assinar todos os espetáculos da Associação Projeto Tam Tam.
Viver é Adaptar-se
Bacabal (município a 250 km de distância de São Luís, capital do Maranhão) vem se destacando com o teatro na área da inclusão através da Companhia Curupira de Artes Cênicas. A trupe tem 11 anos de existência e conta com o trabalho de Zezinho Casanova e de sua esposa Lúcia Correia, que é cadeirante. Sua oficina segue a mesma linha da Tam Tam, há os atores com e sem deficiência e as limitações são respeitadas e superadas no elenco.
Um dos últimos espetáculos produzidos pela Cia. é "Viver é Adaptar-se". A trama mostra, de forma engraçada, situações comuns que ocorrem no cotidiano das pessoas com deficiência, como automóveis estacionados em cima das rampas ou em outros locais reservados. "A ideia surgiu da necessidade de chamar a atenção da sociedade para um fato: de que existem pessoas com deficiência e que elas precisam de respeito. Faço trabalhos sociais e tenho ministrado palestras para algumas universidades sobre a inclusão. Todas essas ações ajudam, mas um espetáculo é muito mais eficiente", diz Zezinho.
Mesmo fazendo um bom trabalho, a Cia tem sofrido com a falta de incentivo governamental. "Procuramos os gestores locais, mas eles fecharam todas as portas. Bacabal pode ser considerada a cidade cemitério das artes no Maranhão. Não há nenhuma política pública para atender artistas e produtores culturais, imaginem as pessoas com deficiência!", enfatiza Zezinho.
Apesar dos obstáculos, a Companhia Curupira de Artes Cênicas continua com seus planos. O grupo também faz teatro com bonecos e trata de questões ligadas às pessoas com deficiência no trânsito, por exemplo. Outro projeto em andamento é um espetáculo que fala sobre temas po- lêmicos como doações de órgãos e o tratamento com células-tronco. A peça trará informações para a sociedade e contará com personagens e atores com deficiência.
I
Inclusão em Hollywood e na Broadway Você já ouviu falar do filme "O Milagre de Anne Sullivan"? O longa foi lançado em 1962 e mostrava a vida de uma professora - chamada Anne Sullivan - que tenta fazer uma garota cega e surda (Helen Keller) se comunicar com os outros. A protagonista entra até em confronto com os pais da menina, que sempre sentiram pena da filha e nunca fizeram nada a respeito. Além de ganhar as telas do cinema, a trama também foi parar nos palcos da Broadway, circuito com os espetáculos mais bem produzidos de Nova York. Recentemente, a peça esteve em cartaz com seu nome original "The Miracle Worker", nos Estados Unidos. A montagem recebeu Jennifer Morrison no elenco, a atriz é conhecida por interpretar a médica Allison Cameron no seriado "House". Essa não foi a primeira vez que a peça foi parar no teatro, ela já passou pela Broadway em 1959 e faturou cinco prêmios Tony Awards, o Oscar do teatro americano. "The Miracle Worker" fechou sua temporada no mês de abril desse ano. |
Em São Paulo, a Oficina dos Menestréis também se destaca com seu teatro especial. Em relação às pessoas com deficiência, o grupo segue com duas linhas de frente: O Projeto Mix Menestréis e o Projeto Up. O primeiro estreou em 2003 e coloca na mesma equipe atores cegos e cadeirantes. Com esse time, já foram encenados espetáculos como "Noturno Cadeirantes", "Good Morning São Paulo Mixturéba", "Vale Encantado Mix", "Zoom", "Mansão de Miss Jane Mix", "Banquete da Vida". Esta última montagem também faturou um prêmio da Funarte.
Já o Projeto Up trabalha com pessoas com síndrome de Down e foi criado no ano passado. Ambos os projetos contam com a ajuda de patrocinadores da Oficina dos Menestréis. "Minha intenção era mostrar que qualquer pessoa tem uma arte, como qualquer um tem um condicionamento físico. A arte mexe com a alma, é um grande veículo que ajuda a popularizar essa questão da inclusão", diz o diretor da oficina, Deto Montenegro.
Com essas novas iniciativas, Montenegro percebeu os benefícios vindo para todos os lados. As pessoas com deficiência ganharam mais autoestima e agilidade. O diretor evoluiu muito em relação ao seu ensaio, capacidade de adaptação e renovou seu método de ensino.
"Participar de um grupo teatral me trouxe vários benefícios, pois a técnica usada pelo Deto Montenegro serve para qualquer pessoa. Além de aprender exercícios de palco, isso aumentou minha autoestima e acabou tornando um dos meus hobbies", conta William Coelho, mais conhecido como Billy, paraplégico e um dos idealizadores do Movimento Superação.
Colhendo os frutos
Durante as entrevistas, todos foram unânimes ao afirmar que o teatro só traz pontos positivos para as pessoas com deficiência. O diretor Renato Di Renzo disse que a arte é uma "ponte" que faz ligações com diversos universos. Os projetos já estão trazendo bons resultados que refletem na plateia que acompanha os espetáculos. "Cada dia que passa temos a convicção que nossa peça faz um bem incalculável para as pessoas que têm a oportunidade de assistir. Elas saem do teatro como multiplicadores da ideia. Isso nos dá a certeza e o desejo de não parar de divulgar essa boa mensagem", ressalta uma das responsáveis pela Companhia Curupira de Artes Cênicas, Lúcia Correia.
Ao mesmo tempo, Montenegro percebeu que os espectadores que conferem as montagens se surpreendem, pois eles veem que os atores com deficiência não têm uma capacidade limitada na hora de subir no palco.
ONG Tam Tam Avenida Senador Pinheiro Machado, 48- Vila Mathias- Santos - SP www.tamtam.art.br / contato@tamtam.art.br / (13) 9124-6493 Companhia Curupira de Artes Cênicas Rua Madre Cândida, 105 Madre Rosa - Bacabal - MA http://ciacurupira.blogspot.com / (99) 8155-8511 Oficina dos Menestréis Rua Domingos de Moraes, 348 - Vila Mariana - SP www.oficinadosmenestreis.com.br informacoes@oficinadosmenestreis.com.br / (11) 5575-7472 |
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Gustavo Vidigal – Investimento público em cultura
sexta-feira, 30 de abril de 2010
ESPE´TACULO "VIVER É ADAPTAR-SE" VOLTA A BACABAL
O elenco volta á uma nova fase de ensaios visando a qualidade tecnica do projeto, atores e tecnicos continuam pesquisando,o estudo do oficio de representa tem sido uma prática comum na compamnhia que já começa a colher seu frutos da pesquisa.
O fato da revista Sentidos ter publicado matéria sobre o espetaculo vem abrindo as portas para o projeto,varios municipios do maranhão estão interessados em levar o espetaculo para suas comunidades, a companhia ciente dessa grande responsabilidade prepara-se melhor para promover a inclusão de pessoas com deficencia atraves da arte.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Saiba montar seu currículo teatral
Escrito por Christian Gurtner
O currículo do ator é, basicamente, como qualquer outro currículo: Possui os dados pessoais, os cursos e os trabalhos já realizados.
Porém, existem alguns detalhes que diferenciam o currículo de ator de um currículo normal. Portanto, dou aqui algumas dicas:
1- A foto e a descrição do perfil: É importante que seu currículo possua fotos de rosto e de corpo inteiro (aconselhamos roupas justas para mostrar melhor o seu porte e traços físicos - Mas isso depende muito do trabalho desejado) Como o o instrumento de trabalho do ator é o corpo, é importante mostrá-lo no currículo. (Mas calma lá: Não vá colocar uma foto pornográfica ou erótica).
Uma pequena observação quanto às fotos: Mesmo que você seja muito gordo(a) ou muito magro(a), tenha cicatrizes enormes, seja careca, seja muito baixinho(a) ou muito alto(a), etc, não tente esconder nada disso, pois no mundo do teatro todo biotipo é procurado, e se você esconder, omitir ou mentir sobre algum aspecto de seu físico ou trabalho, você só estará perdendo seu tempo e o tempo dos outros.Já o seu perfil, faça o mesmo: Indique seu peso, sua altura, cor dos olhos, cor e tipo dos cabelos, cor da pele, etc.
2-Cursos e trabalhos: Indique todos os cursos de teatro/tv/cinema, oficinas/workshops, palestras, etc, que você fez .
Indique também os trabalhos já feitos. Sugerimos que deixe claro que tipo de trabalho foi, como e quem foi. Por exemplo: Peça “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, ano 2003, direção de Fulano. Personagem interpretado: Romeu. Temporada de dois meses no Rio de Janeiro no teatro Tal.
3-Mídia: Dizem os mais experientes que o verdadeiro currículo do ator é o jornal. Guarde e use todos os artigos de jornal, flyers, notas, colunas, fotos, guias culturais, etc. Qualquer coisa sobre algum espetáculo que tenha sido divulgada na mídia impressa e que contenha seu nome, é de grande valia para incrementar o seu currículo. Você pode xerocar os mais importantes (ou todos, se quiser) e anexar ao seu currículo. Mantenha também uma pasta organizada com todos esses recortes.
4-Videobook: É caro e não são todos que têm, por isso não vamos dizer que é extremamente necessário. Mas que ajuda, ajuda. E muito. Na verdade nem precisa ser um vídeobook profissional, basta ter algum de seus trabalhos filmados. Assim, um diretor ou uma Cia, poderão ver com mais detalhes como é o seu trabalho, como você fica em cena, etc…
Currículo On-line: Isso, claro, não é essencial. Mas é um serviço que oferecemos para dar mais praticidade e deixar seu currículo mais sofisticado. O Portal Oficina de Teatro cria currículos online, que são currículos em forma de site. Obtenha mais informações clicando AQUI
OS DEZ MANDAMENTO DO ATOR
2-Senso de responsabilidade
3-Senso de hierarquia
4-Pontualidade
5-Humildade
6-Respeito: Aos colegas; aos de cargo inferior; aos superiores
7-Auto Crítica
8-Garra;Empenho; Determinação
9-Entendimento; Discernimento
10-Cumprimento dos compromissos assumidos
EU QUERO O PAPEL PRINCIPAL
sábado, 10 de abril de 2010
O ator e a voz
quinta-feira, 8 de abril de 2010
A Formação de Grupos Populares de Teatro
Claro que antigamente as formas de se conviver eram mais rudimentares e a história ficou marcada por períodos de conflitos sangrentos, resultado dos problemas de relações sociais, dentro e fora dos grupos, já que os homens sempre foram seus maiores aliados e ao mesmo tempo seus maiores algozes.
Com o passar do tempo, o homem foi buscando maneiras para compreender melhor essas relações sociais e assim melhorar a convivência, pois haviam percebido que era vital para a própria sobrevivência e das gerações futuras que essa cooperação desse certo.
A sociedade então procurou se estabelecer através da formação de grupos, enfocando as relações interpessoais na família, na comunidade, na escola, no trabalho, nas igrejas, nos partidos políticos, nos grupos artísticos, entre outros. Cada uma dessas instituições tem suas regras e seus valores próprios que contribuem para a formação do cidadão, levando-nos às primeiras experiências de conflitos entre grupos, auxiliando na nossa socialização, enfim, contribuindo de alguma forma para nosso crescimento pessoal e social.
Esses agrupamentos acontecem pelas afinidades e/ou pelas diferenças apresentadas por um número de pessoas que se reúnem, onde cada indivíduo dentro do seu grupo ocupa uma função, seja ela explícita ou não.
As pessoas se agrupam com um objetivo comum, mesmo que elas estejam ali por vários outros motivos, há algum ponto de identificação que as faça pertencer ao mesmo grupo. E essa unidade se fortalece pelas diferentes características que cada uma apresenta. O grupo apega-se pela necessidade de proximidade e para dar solução a problemas que são pessoais, mas, inevitavelmente socializados, tornam-se problemas coletivos.
Se o objetivo é reivindicar sobre um problema que atinge a todos os integrantes, eles devem mostrar as diversas formas para enfrentar essa situação, porque cada um ali envolvido é atingido de uma forma diferente por esse mesmo conflito.
Dessa forma, as características pessoais acabam servindo como elementos formadores da força desse grupo, com cada um apresentando características que sozinhas poderiam não surtir efeito, mas unidas conseguem agregar valores que ajudam na coesão do grupo tornando-o mais forte para entrar em cena e combater a sua opressão.
Essa necessidade de se unir em busca de um ideal comum facilita a formação dos grupos populares que ao descobrir que através do teatro podem se juntar e tornar esse enfrentamento possível, já dão o primeiro passo para a criação do mesmo.
Esse papel que os grupos ganham dentro das suas comunidades é fortalecido a partir do momento em que o trabalho é desenvolvido pelos integrantes das mesmas e não feito por outras pessoas para os moradores dessas comunidades. É através de representações da própria realidade que tentam construir seu discurso e sua memória.
O teatro comunitário pode ser utilizado para representar os problemas locais penetrando no universo cultural dos grupos populares, intensificando a troca de informações e discussões no interior das comunidades, enfatizando a expressão e participação de seus membros.
Inserir o teatro nas comunidades funciona como agente motivador de uma nova consciência e cultura participativa, quando se trabalha coletivamente, buscando forjar um espaço de convivência mais democrática e horizontal no grupo, para se alcançar novas possibilidades de diálogo.
Acredito que os grupos populares de teatro devem ser feitos pela comunidade e para a comunidade, na qual sua origem, evolução e destino estão indissoluvelmente vinculados à vida e luta comunitária, pelos seus interesses e desejos. É a expressão dramática da população e dos grupos.
fonte:Felipe
Sobre o Autor
O ATOR E SEUS FANTASMAS
Muito mais difícil que possa parecer, estar em cima de um palco interpretando a vida de uma personagem, é enfrentar e ter de conviver e esconder os medos e os fantasmas que atormentam a vida real de um ator. E não é nada fácil conviver com todos eles, pois, o glamour em que foi transformada a profissão do ator torna as coisas ainda mais difíceis.
ARTISTAS BACABLAENSES SE DESTACAM NA V SEMANA DE TEATRO NO MARANHÃO
A Companhia Curupira de Artes Cênicas de Bacabal foi uma atração aparte na V SEMANA DE TEATRO DO MARANHÃO, com o espetáculo "Viver é Adaptar-se" a trupe bacabalense respresentou Bacabal e região com um espetáculo inéditoss, uma comédia com dicas educativas de como se relacionar com uma pessoa com deficiencia. Disrigido por zezinho Casasnova o elencos cosnta com atores consagrados no meio artistico bacablanse como Costa filho e extreiantes como Madyslene Costa, José Wilquer, Laika Cristina, Cslemilson Cruz, Roger Francê, Júniosr Guntemberhg, Lúcia correia (cadeirante) e osutros.
A Apresentação em São Luis foi um sucesso, mesmo sem senhum apoio do poder puiblico municipal de Bacabal, nossos artistas deram uma demonstração de criatividades, competencia, talentos e superação, o estado do Maranhão se rende ao talento bacabalense.
REVISTA DE CIRCULAÇÃO NACIONAL RECONHECE TRABALHO DE ARTISTAS BACABALENSES
O artigo registra a temporada do espetáculo "Viver é Adaptar-se" de autoria de Zezinho Casanova e sua esposa Lúcia Correia, que é tetraplégica. Trata-se de uma comédia dos fatos vivenciados na luta por igualdade em situações inusitadas de pessoas com diversas deficiencias que buscam pela acessibilidade.
A ultima apresentação do espetáculo ocorreu em São Luis dia 24 de março durante a realização da V SEMANA DE TEATRO NO MARANHÃO, a peça continuará sua turner apresentado-se em Imperatriz e Alto Alegre do Maranhão,veja a matéria da Sentidos aabaixo:Inclusão já!
A campanha inclusão já, da revista sentidos, é um grito para a sociedade abrir os olhos e enxergar a realidade das pessoas com deficiência
A importância da inserção da pessoa com deficiência no convívio social é o assunto principal dos meios de comunicação. Com o impulso da novela global “Viver a vida” a sociedade tem percebido em Luciana, modelo que se tornou tetraplégica, a dificuldade de conviver com infraestrutura despreparada e preconceitos. Mas a luta pela recuperação da personagem demonstra que as pessoas com deficiência precisam de oportunidades para exercerem atividades profissionais e terem relações pessoais. Hoje são publicadas histórias de gente feliz que superaram a deficiência.
“Inserir as pessoas com deficiência na sociedade é dar estímulos para elas, pois terão chances de demonstrar que são capazes. Já presenciei em diversos locais, como no aeroporto, anões e cadeirantes trabalhando, e isso é muito rico para todos que lidam com eles. Independentemente de qualquer limitação, todos são competentes para exercer uma função.” SHEILA CARVALHO - APRESENTADORA DO PROGRAMA BOM D+ DA TV ITAPOAN DE SALVADOR
EVENTO
A Companhia Curupira de Artes Cênicas de Bacabal (MA) desenvolve peças teatrais que abordam a vida das pessoas com deficiência. O espetáculo em cartaz é o “Viver é Adaptar-se” de autoria de Zezinho Casanova e sua esposa Lúcia Correia, que é tetraplégica. Trata-se de uma comédia dos fatos vivenciados na luta por igualdade em situações inusitadas de pessoas com diversas deficiências que buscam pela acessibilidade.
PARTICIPE!
Faça como esses leitores. Colabore para a formação dos 10 mandamentos e ganhe adesivos!
ALGUNS MANDAMENTOS
1- ENEXERGUE a pessoa com deficiência como eficiente.
Robson Mauricio de Abreu – Sabará - MG
2- Dê oportunidade para a pessoa com deficiência.
Franciele Souza – Martinhos - PR
3- Os veículos de comunicação devem dar ESPAÇO para reclamar os direitos.
Kenji Teruya - São Paulo- SP
4- Ter PRECONCEITO é a maior DEFICIÊNCIA que um ser humano pode ter.
Comissão Municipal de Atuação Comunitária – Petrópolis – RJ
5- Trate seu aluno com deficit intelectual como uma pessoa com DIREITOS e possibilidades de aprender.
Cacilda Silveira – Por e-mail
6- O seu olhar pode ampliar os SENTIDOS do outro.
Rita de Cássia - Campos dos Goytacazes - RJ
7- Considere que as diferenças contribuem para o CRESCIMENTO humano.
Syária Virginia – Por e-mail
8- RESPEITE o espaço da pessoa com deficiência, não se apóie na cadeira de rodas.
Zezinho Casanova - Madre Rosa Bacabal – MA
9- Todos nós temos limitações e habilidades, por isso respeite, INCLUA e tenha uma atitude positiva a cada dia.
Maria Teresa Rímoli – São Paulo - SP
Monte frases, como se fossem dicas, para a sociedade entender o que se deve fazer para a inclusão da pessoa com deficiência.
Editora Escala - Revista Sentidos Endereço: Av. Profª Ida Kolb, 551 – Casa Verde
São Paulo/ SP – CEP 02518-000
E-mail: sentidos@escala.com.br